quinta-feira, 11 de setembro de 2014

cravar as facas na cintura industrial

tira a mão do queixo não penses mais nisso. Que lá vai já deu o que tinha a dar, quem ganhou ganhou e usou-se disso, quem perdeu há-de ter mais cartas para dar. Enquanto alguns fazem figura, outros sucumbem à batota, chega onde tu quiseres mas goza bem a tua rota. Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar, enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar. Todos nós pagamos por tudo o que usamos, o sistema é antigo e não poupa ninguém, somos todos escravos do que precisamos. Reduz as necessidades se queres passar bem, que a dependência é uma besta que dá cabo do desejo e a liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo. Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar, enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar. Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar enquanto houver estrada para andar. Enquanto houver ventos e mar, agente não vai parar enquanto houver ventos e mar.

1 comentário:

Pulha Garcia disse...

Talvez a minha música preferida do Palma. Aliás há muitos anos que considero o álbum "Só" como o melhor álbum de música Portuguesa contemporânea.