segunda-feira, 8 de junho de 2015

I know…


é lento o lento passar dos dias, começava assim a música na minha cabeça.
há mais de um ano que sei, que o rei não estava na melhor das formas, mas sempre achei que aquele pó, mágico, de tijolo ia ser o elixir da juventude dele. Ali nada o poderia bater, pensava eu, mesmo que a realidade já tivesse dito o contrário, lá tudo é mágico. Derrotado para mim continuava a ganhar aquela final onde faziam 22 graus e aqui estava um tempo de país tropical. A bola batida, o deslizar, inapto, quase forçado, fazia-nos crer que ele não estava realmente ali. Só um deslizar decente no jogo todo por parte do que ganhou. Não gosto dele, falta-lhe o cavalheirismo, de resto tem tudo para que eu gostasse, a falta de físico adequado, o tipo que não parece nunca ser capaz. Não, não é a melhor esquerda a uma mão, isso é o Gasquet, e como ele gostaria de lá estar, e talvez eu, até, pudesse torcer um bocadinho pela vitória - tudo menos o sérvio, na verdade. Mas lá ganhou o suiço, o que não fica para a história; o que fica, isso sim, é que a maldição do touro permanece… afinal, se calhar, o rei ganhou mesmo a final...

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